Essa frase me surgiu enquanto escrevia um artigo sobre o processo de autoconhecimento.
Acho que ela sintetiza essa fase de Pandemia, incertezas geopoliticas e, aquelas mais pessoais que reverberam frente aos nossos contextos particulares.
Para mim, a minha mudança para Itália me fez sair da minha zona de conforto o que me fez sentir sendo convidada a participar de uma bagunça que extrapola o interior.
Sendo que nesta bagunça, agora sob um prisma coletivo, todos fomos convidados a viver uma imersão que jamais sonhamos - e quem imaginaria?!
É uma loucura se deparar com tantas incertezas, com essa impermanência que é a vida. Que, na verdade, sempre foi. Mas, aparentemente nunca estivemos realmente despertos para ela.
Se tivessem me falado, eu não acreditaria.
Quando tudo sinalizava para isso, eu não acreditei.
Milão, Nova York, São Paulo as locomotivas da vida contemporânea durante a pandemia dividiram o mesmo cenário: ruas vazias, sendo que do lado de dentro nunca foram tão ativas.
O relógio continua no mesmo passo. Aqui e ali.
E a gente percebeu que a respiração começou a voltar a um sentido mais ancestral.
1, 2, 3, 4 inspira. 1, 2, 3, 4 expira
Mas, você percebeu? O flow mudou.
O movimento é outro. A gente continua girando. Mas nada É exatamente. O ritmo muda e dita as regras.
E é assim.
Nós que perdidos em meio aos nossos próprios devaneios é que não percebemos.
Até que a natureza - humana, ou não - quando chama para realidade, como ela sempre faz, a gente entende que nunca está inteiramente em nossas mãos, nunca esteve.
E isso é impermanência.
E para passar por ela é preciso coragem.
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