Então, Feliz Ano Novo
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Então, Feliz Ano Novo

Chegando em 2020 decidi fazer uma pausa – digital, principalmente – para me preparar para este novo ano e fazer aquela organização típica dos começos, sabe aquela coisa: organizar a casa tanto dentro quanto fora?


Pois é, andei pensando muito sobre todos os pequenos e prazerosos rituais que iniciei em 2019 e que me trouxeram clareza, tanto que, para 2020 quero mais.


Mais rotinas de skincare, meditação, foco no bem estar e no auto cuidado. Tudo isso que é tão gostoso e faz bem, mas que por alguma razão sempre deixamos para depois ou para um domingo qualquer. Tudo tem que ter uma ocasião especial, não parece?


Também quero continuar nesse caminho do autoconhecimento que me traz conexão e entendimento sobre quem eu sou e quem quero ser. Eu vejo nisso uma forma de mapear o que eu preciso para chegar na minha melhor versão (e aqui me refiro tanto no meu âmbito pessoal quanto no de carreira)


Percebi que tudo se conecta, que existe sim uma integração entre o bem estar interior e exterior.

E não estou falando do que é transitório, como a beleza e a forma física, mas sim, a relação holística, global, entre o corpo e a mente e como eles exercem uma função de espelho. Se um não está bem, o outro não funciona.


Praticar mais o auto cuidado, o amor próprio tudo isso, que quando pensado junto nos leva numa poderosa jornada de aceitação. E, como é bom se aceitar.


Para 2020 também quero falar mais sobre essa evolução da consciência plena (mindfulness) para uma escuta ativa do próprio corpo: o bodyfulness. Este assunto que já vem sendo estudado a algum tempo é chamado de interocepção. É a nossa capacidade de reconhecer os estímulos e sensações que nosso corpo nos envia e com isso entender as suas relações e significados.


A ideia aqui é inserir práticas contemplativas visando estreitar as relações entre o corpo e a mente através do uso de pausas que servirão para despertar as emoções, a intuição e os sentidos. Tudo isso para pensar cada vez mais em corpo consciente.


Eu, particularmente, não acredito numa separação entre o físico e o mental, pelo contrário, acredito na complementaridade e que junto a espiritualidade forma-se ai a tríade Ser Humano, onde é possível perceber a nossa inteireza como indivíduo.


Mas, afinal, por onde começar tudo isso? Clarisse Pinkola Estés, em Mulheres que Correm Com os Lobos, nos convida a ir além da camada superficial da psique e nós conduz a um verdadeiro aprofundamento de nós mesmas, quando afirma:


“A pergunta correta provoca a germinação da consciência. A pergunta bem-formulada sempre emana de uma curiosidade essencial a respeito do que está por trás. As perguntas são as chaves que fazem com que as portas secretas da psique se escancarem.”

Por isso, decidi: 2020 será o ano das perguntas provocativas, aquelas que bagunçam e fazem aflorar uma nova consciência através de um verdadeiro processo disruptivo.


Voltar para dentro, olhar com curiosidade tanto para interno quanto para o externo, afim de despertar os sentidos. Alimentar a minha intuição. Praticar a escuta ativa e a comunicação entre o meu corpo, minha mente e meu espírito. Mais pausas digitais, mais dias gostosos de self care. Mais ócios criativos.

Aproveitar o momento e as fases, pois assim como a Lua, sou muitas em uma só.


Permitir o flow.


Enfim, me entregar para momentos do presente e, claro, para muitos outros rituais com o desejo de afastar a mente das divagações desassossegadas e assim construir no hoje a base para o amanhã que eu quero.




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